E.E. SEBASTIÃO WALTER FUSCO

Caros alunos, bem-vindos de volta! Vivemos um momento histórico em que as rotinas de nossas vidas foram alteradas sem que tivéssemos tempo para ensaios ou planejamentos. A pandemia do covid-19 provocou a antecipação de todos os nossos períodos de folga, para que ficássemos em casa e evitássemos o aumento exponencial da contaminação pelo coronavírus SARS-CoV-2. Infelizmente, nosso retorno presencial ainda não será possível no momento. Pensando em não atrasar os estudos durante o período de isolamento social e conseguirmos finalizar este ano letivo, criamos algumas formas para que vocês tenham apoio tecnológico, material e pedagógico. Teremos um desafio pela frente, já que essa situação é inédita e exigirá um esforço conjunto de todos: secretaria da educação, diretoria de ensino, gestão da escola, pais, professores e estudantes. As ferramentas e estratégias estão sendo criadas e adaptadas conforme as necessidades, por isso é muito importante contar com a participação de vocês na realização de atividades, na participação das aulas no Aplicativo CMD (Centro de Mídias Digitais). Será muito importante a interação no chat e no acesso a este Blog, construído especialmente para apoiar e acompanhar seu aprendizado, enquanto não retornamos às aulas presenciais na unidade escolar. Todas as participações serão registradas por seus professores e a realização das atividades possibilitará que seu desempenho seja avaliado. Por essa razão, gostaríamos de dar-lhes algumas orientações, com o intuito de ajudá-los a aproveitar e a organizar melhor o tempo.


HISTÓRIA 8°. ANO ENSINO FUNDAMENTAL II

SEGUNDO BIMESTRE: 2021

 HISTÓRIA 8°. ANO ENSINO FUNDAMENTAL II


ATIVIDADE DE HISTÓRIA II


DATA DE ENTREGA: 09/06/2021

PROFESSOR: CARLOS  8°A/8°B

carlosacardoso@professor.educacao.sp.gov.br

PROFESSORA THAÍS  8°C/8°D/8°E

thaisgabrielle@prof.educacao.sp.gov.br

 


FAÇA A LEITURA DOS TEXTOS A SEGUIR COM BASTANTE ATENÇÃO:


Texto retirado do site Todo Estudo, com algumas modificações.

Link: https://www.todoestudo.com.br/historia/escravidao-no-brasil

Foram feitas algumas inserções do livro” História do Brasil”, de Boris Fausto.



HISTÓRICO: ESCRAVIDÃO NO BRASIL


Uma família brasileira do século XIX sendo servida por escravos, pintado por Jean-Baptiste Debretc. 1830.

 

Os colonos portugueses primeiramente tentaram escravizar os indígenas, porém as razões da opção pelo escravo africano podem ser descritas em um conjunto de fatores.

Pode-se considerar que os colonizadores fizeram duas tentativas básicas de submeter os índios habitavam em terras brasileiras: uma consistiu na escravização pura e simples; a outra foi tentada pelas ordens religiosas, principalmente pelos jesuítas, que se fundamentou em um esforço de transformar os índios em “bons cristãos”.

Os povos indígenas resistiram às várias formas de dominação, seja pela guerra, pela fuga ou pela recusa ao trabalho compulsório. A escravização dos índios também foi colocada em segundo plano devido às milhares de mortes destes povos em decorrência de doenças como sarampo, varíola, gripe e outras doenças trazidas pelos brancos.

A partir de 1570, a importação de africanos foi incentivada, e a Coroa Portuguesa deu início a medidas para tentar impedir as mortes e a escravização desenfreada dos indígenas. Os portugueses haviam começado o tráfico de africanos no século XV, ao percorrer a costa africana.

Os colonizadores conheciam as habilidades dos negros, sobretudo devido à sua utilização na atividade açucareira das ilhas do Atlântico, e acreditavam que a sua capacidade produtiva era superior à do indígena.

A ESCRAVIDÃO NEGRA NO BRASIL

Os africanos foram trazidos para o Brasil em um fluxo de intensidade variável, sendo que a região de origem dependia de fatores como a organização do tráfico, das condições locais no continente africano e das preferências dos senhores brasileiros.

Os negros eram capturados nas terras onde viviam na África e trazidos à força. Acredita-se os primeiros escravos africanos que chegaram ao Brasil teriam sido traficados por Jorge Lopes Bixorda, em 1538, e levados para a Bahia. Salvador e Rio de Janeiro figuram entre os grandes centros importadores de escravos negros no Brasil.

Em terras brasileiras, o africano escravo tornou-se a mão-de-obra fundamental nas plantações de cana-de-açúcar, tabaco, nos engenhos, nas minas, nas fazendas de gado e nas cidades. Por ser considerado uma mercadoria, o escravo também representava a riqueza de seus senhores, podendo ser vendido, alugado, doado e leiloado.

A RESISTÊNCIA DOS ESCRAVOS

Os negros também se opuseram à escravidão. As fugas individuais ou em massa, agressões contra senhores e outros tipos de resistência cotidiana fizeram parte das relações entre os senhores e escravos desde o início.

No Brasil colonial existiram centenas de quilombos dos mais variados tipos, tamanhos e durações. Estes “estabelecimentos” eram criados por escravos negros fugidos que buscaram reconstruir neles as formas de organização social semelhantes às africanas. O famoso quilombo de Palmares foi uma rede de povoados com milhares de habitantes e uma forte organização político-militar, situada em parte da atual região do Estado de Alagoas. Foi formado no início do século XVII e resistiu aos ataques de portugueses e holandeses por quase cem anos.

Infelizmente, nem a Igreja nem a Coroa Portuguesa foram contrários à escravização do negro. Dentre os fatores que limitaram as revoltas coletivas dos escravos está o fato de que os negros estavam desenraizados de seu meio, ao contrário dos povos indígenas.

Foram muitos os fatores utilizados para justificar a escravidão africana: dizia-se que era uma instituição que já existia no continente africano e que o negro era um ser racialmente inferior. O africano escravizado não possuía nenhum direito, sendo considerado como coisa.

ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO

No ano de 1845, o parlamento inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen, que permitia a apreensão de qualquer navio envolvido no tráfico negreiro em qualquer parte do mundo. Em 1831, foi decretada a primeira lei que proibia o tráfico de negros escravos para o Brasil.

No decorrer dos anos, outras leis foram promulgadas, como a Lei Eusébio de Queirós (1850), Lei do Ventre Livre (1871) e Lei dos Sexagenários (1885). Finalmente, no dia 13 de maio de 1888, a escravidão foi oficialmente abolida no Brasil pela Lei Áurea. O Brasil foi o último país a abolir este tipo de sistema de trabalho desumano.

Segundo historiador Boris Fausto, o Brasil não eliminou o problema do negro, os ex-proprietários de escravos fizeram a opção do trabalhador imigrante, principalmente europeu e asiático, deixando escassas oportunidades de trabalho para os antigos escravos.

Isso fez com que a maioria dos negros migrassem para os grandes centros urbanos, onde conseguiam trabalhos de baixa renda, ou mendigavam nas ruas, isso só fez aumentar o preconceito, sendo considerados raças inferiores, perigosos, vadios e propensos ao crime, mas útil quando subserviente (que se dispõe a cumprir ordens de modo degradante).

 

RESPONDA AS QUESTÕES:

1)  Quais foram os dois grupos populacionais escravizados no Brasil, e o que determinou o fim da escravidão?

2) Como os índios resistiram à escravidão imposta pelos colonos europeus?

3) Como os negros eram capturados e trazidos como escravos para o Brasil, e como resistiram a escravidão?

4) Após 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que libertava definitivamente os escravos no Brasil. Segundo o texto esse ato melhorou a forma de vida dos negros, sim ou não, e por quê?

5) A cultura dos indígenas e dos imigrantes africanos fazem parte do patrimônio cultural brasileiro e pode ser encontrado por exemplo, na nossa culinária, música, dança, religião etc. Pesquise sobre essa questão cultural na internet ou em seu livro didático a respeito, e cite dois exemplos da cultura indígena e africana encontradas hoje em dia no Brasil, e diga por que você acha importante preservar as culturas desses povos?


Bons estudos!

 

 

ATIVIDADE DE HISTÓRIA I

DATA DE ENTREGA: 12-05-2021

PROFESSOR: CARLOS 8°A/8°B

carlossnikt@hotmail.com

PROFESSORA THAÍS 8°C/8°D/8°E

thaisgabrielle@prof.educacao.sp.gov.br

Habilidade do Currículo Paulista:

(EF08HI06) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões, no contexto das independências americanas.

Objetivos:

Compreender e discutir a revolução dos escravizados do Haiti e sua importância dentro dos processos de independência da América Latina.

Link para o texto da atividade:

https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/revolucao-haitiana.htm



Texto completo para a análise:


A Revolução Haitiana


A Revolução Haitiana foi uma grande rebelião de escravos que levou São Domingos à independência sob a liderança de Toussaint Louverture e Jean-Jacques Dessalines.

A Revolução Haitiana foi uma grande rebelião de escravos e negros libertos que aconteceu na colônia francesa de São Domingos a partir de 1791. Essa rebelião conduziu a colônia francesa 

de São Domingos à independência e foi motivada pela grande exploração e violência do sistema colonial escravista francês naquela região. 

          Antecedentes: No final do século XVIII, a região que corresponde atualmente ao Haiti era colonizada pelos franceses e conhecida como São Domingos. A presença francesa ocorreu de maneira gradativa a partir do século XVI, quando a região – ainda conhecida como Hispaniola e sob posse dos espanhóis – passou a ser ocupada por corsários franceses que usavam a ilha de Tortuga como refúgio.

         A posse da região foi transmitida para os franceses oficialmente a partir do século XVII, quando Espanha e França assinaram o Tratado de Ryswick, que cedia de maneira oficial a parte oeste de Hispaniola para os franceses. O sistema colonial imposto pelos franceses transformou São Domingos em uma das colônias mais prósperas do mundo, sendo inclusive conhecida como “pérola das Antilhas”.

        Revolução Haitiana: No final do século XVIII, o sistema escravista imposto pelos franceses em São Domingos fez com que cerca de 40 mil franceses controlassem violentamente uma população de cerca de 450 mil escravos. A violência com a qual os franceses tratavam os escravos em São Domingos é citada em diversos relatos, como no caso de Jean-Baptiste de Caradeux, o qual permitia que seus visitantes atirassem laranjas na cabeça de seus escravos.

       Esse sistema escravista extremamente violento havia motivado inúmeras rebeliões em outros momentos em São Domingos, como no caso de François Mackandal, que fugiu e passou a realizar pequenos ataques contra franceses na região. A Revolução Haitiana iniciou-se de fato em 1791, quando os escravos se rebelaram contra os franceses. Em poucas semanas, cerca de 100 mil escravos já haviam se rebelado.

        Os escravos e os negros libertos da região foram fortemente influenciados pelos acontecimentos que se passavam durante a Revolução Francesa. Os ideais de igualdade entre os homens inspiraram-nos a lutar pela sua liberdade e por seus direitos. Os escravos lutavam pelo fim do sistema escravista, e os negros libertos lutavam pela equiparação dos direitos entre brancos e negros.

      Com a rebelião, os escravos passaram a organizar-se e a lutar contra as tropas francesas que estavam instaladas na região. A força do movimento em São Domingos e os desdobramentos da Revolução Francesa resultaram na abolição da escravidão em todas as colônias francesas, incluindo São Domingos em 1794.

       No decorrer dos acontecimentos no Haiti, todo o ódio que havia sido represado durante anos pelos escravos e negros libertos levou os escravos a cometerem atos de violência contra franceses. Foram comuns nesse período ataques de escravos e negros libertos contra propriedades de franceses, em que os donos e sua família eram mortos. Durante esse período de lutas, os haitianos foram liderados por Toussaint Louverture.

      O movimento em São Domingos seguiu sob a liderança de Toussaint Louverture até 1802. Pouco antes, em 1801, sob o comando de Napoleão Bonaparte, foi enviada uma expedição para São Domingos para controlar a situação e restabelecer o sistema escravista que havia sido abolido em 1794.

     As tropas francesas foram lideradas por Charles Leclerc, que, além de ter retomado o controle sobre a situação em São Domingos, também conseguiu aprisionar Toussaint Louverture. O líder haitiano foi enviado para a França em 1802 e permaneceu em uma prisão até a sua morte em 1803. Toussaint Louverture foi vítima de má nutrição e tuberculose.

     Com a prisão e morte de Toussaint Louverture, a liderança da Revolução Haitiana foi ocupada por Jean-Jacques Dessalines, que reiniciou a luta contra os franceses e derrotou-os de maneira definitiva em novembro de 1803. Pouco tempo depois, em 1º de janeiro de 1804, foi declarada a independência de São Domingos.

     Após a declaração de independência, Jean-Jacques Dessalines escolheu o nome de Haiti para o novo país que havia surgido. O nome foi escolhido em homenagem às populações indígenas que habitavam a região antes da chegada dos europeus. O governo do Haiti foi ocupado pelo próprio Dessalines. Após a independência, o Haiti tornou-se o único país das Américas que conquistou sua independência a partir de uma rebelião de escravos.




Batalha em San Domingo, pintado por January Suchodolski.





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ATIVIDADE PARA RESPONDER: 

OBS: O tema é abordado também no livro “Historiar” entregue ao aluno para o ano letivo de 2021, nas páginas 97 e 98.



  1. Como era chamado a região onde se tornaria o Haiti e de quais nações foi posse antes de se tornar independente?



  1. O emprego da mão de obra dos escravos africanos fui extremamente utilizado pelos colonos franceses, qual era o tratamento dados aos escravos dentro da colônia de São Domingos?


  1. A Revolução dos escravizados do Haiti teve ligação com outra revolução ocorrida na Europa, que revolução era essa, e como ela influenciou os escravos a lutarem contra os franceses?


  1. Qual foi a atitude da França com relação aos revoltosos, e o que ela fez com Toussaint Louverture, um de seus líderes?



  1. Por que o Haiti recebeu esse nome, e qual foi a importância da revolução haitiana para a região da América Latina?                  



PRIMEIRO BIMESTRE: 2021

ATIVIDADE DE HISTÓRIA I- REVOLUÇÃO INGLESA

DEVOLUTIVA ATÉ: 31/03/2021

 

 

PROFESSOR: CARLOS  8°A/8°B

carlossnikt@hotmail.com

 

PROFESSORA THAÍS  8°C/8°D/8°E 

thaisgabrielle@professor.educacao.sp.gov.br

 

Assista o vídeo a seguir e responda as questões:

https://www.youtube.com/watch?v=roGZSpEe91c

 

 

1) O que foi a Dinastia Tudor?

2) O que foi a Dinastia Stuart?

3) O que foi a Guerra Civil?

4) O que foi a Declaração dos Direitos?

5) O que foi a Revolução Gloriosa?


8 comentários:

  1. Olá, Professor! Além de enviarmos a atividade para o e-mail, precisa registrar todo o texto no caderno???

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  2. Professor terminei a Sua lição

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  3. Nem fiz lição vou jogar ff

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  4. Alunos do 8 °A e B, aqui é o professor Carlos de História, façam as atividades e me emviem para o e-mail: carlossnikt@hotmail.com

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  5. Prof é pra copiar também o texto

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