E.E. SEBASTIÃO WALTER FUSCO

Caros alunos, bem-vindos de volta! Vivemos um momento histórico em que as rotinas de nossas vidas foram alteradas sem que tivéssemos tempo para ensaios ou planejamentos. A pandemia do covid-19 provocou a antecipação de todos os nossos períodos de folga, para que ficássemos em casa e evitássemos o aumento exponencial da contaminação pelo coronavírus SARS-CoV-2. Infelizmente, nosso retorno presencial ainda não será possível no momento. Pensando em não atrasar os estudos durante o período de isolamento social e conseguirmos finalizar este ano letivo, criamos algumas formas para que vocês tenham apoio tecnológico, material e pedagógico. Teremos um desafio pela frente, já que essa situação é inédita e exigirá um esforço conjunto de todos: secretaria da educação, diretoria de ensino, gestão da escola, pais, professores e estudantes. As ferramentas e estratégias estão sendo criadas e adaptadas conforme as necessidades, por isso é muito importante contar com a participação de vocês na realização de atividades, na participação das aulas no Aplicativo CMD (Centro de Mídias Digitais). Será muito importante a interação no chat e no acesso a este Blog, construído especialmente para apoiar e acompanhar seu aprendizado, enquanto não retornamos às aulas presenciais na unidade escolar. Todas as participações serão registradas por seus professores e a realização das atividades possibilitará que seu desempenho seja avaliado. Por essa razão, gostaríamos de dar-lhes algumas orientações, com o intuito de ajudá-los a aproveitar e a organizar melhor o tempo.


FILOSOFIA 1°.ANO ENSINO MÉDIO

SEGUNDO BIMESTRE: 2021

ATIVIDADE 2- PARA OS PRIMEIROS ANOS A,B,C,e,D


PRAZO PARA DEVOLUTIVA 09/06/2021


ATIVIDADE DE FILOSOFIA PARA OS PRIMEIROS ANOS A, B, C e D

 

- Providenciar uma biografia escrita do Filósofo Platão;

- Fazer uma pesquisa escrita sobre a “Teoria das Ideias” de Platão.

 

            Caros alunos, esta tarefa é bem simples e fácil de ser elaborada. Há vasto material de apoio tanto na internet quando na biblioteca da escola. Qualquer dúvida estarei à disposição para esclarecer.

            Boa atividade para todos


ATIVIDADE 1- PARA OS PRIMEIROS ANOS A,B,C,e,D


PRAZO PARA DEVOLUTIVA 12-05-2021

Enviar para o e-mail do professor:

cfcoferro@gmail.com



Caros alunos e alunas, a atividade que será agora proposta, tem por objetivo trabalhar temas clássicos da filosofia, em especial, do berço grego, do qual o ocidente é herdeiro político e cultural.

“O Mito da Caverna” de Platão é para muitos historiadores da filosofia, o texto mais importante e significativo que existe. Platão descreve tal mito no Livro VII de “A República” para comparar a totalidade das percepções entre um indivíduo dotado de conhecimento filosófico com outro indivíduo sem este conhecimento.

É através desta narrativa que Platão demonstra a validade da “Teoria das Ideias”, na qual sustenta a existência de dois mundos antagônicos entre si, o mundo Inteligível (ou mundo das ideias, ou mundo do ser, que é o mundo verdadeiro) e o mundo sensível (ou mundo das coisas, ou mundo do não ser, que é o mundo falso).

Estou enviando pra vocês então, um resumo do “Mito da Caverna” adaptado pela Professora Marilena Chauí. Este texto será nossa principal fonte de estudos e avaliações para o segundo bimestre. Para facilitar a compreensão, enviarei também alguns links de vídeo aulas sobre o tema que vocês podem e devem assistir.


“O MITO  DA CAVERNA” – PLATÃO

(adaptação: Professora Marilena Chauí)


Imaginemos, escreve Platão, uma caverna separada do mundo exterior por um muro baixo. Entre este muro e o teto da caverna há uma fresta por onde passa alguma luz externa, evitando que o interior fique na obscuridade completa. Desde seu nascimento, geração após geração, seres humanos estão acorrentados ali sem poder mover a cabeça na direção da entrada nem se locomover até ela, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do sol. Estão quase no escuro e imobilizados. 

Do outro lado do muro, mas ainda dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que ali se passam sejam projetadas como sombras na parede do fundo da caverna (pensemos na caverna como se fosse uma sala de cinema e no fogo como um projetor de filmes).

Entre o fogo e o muro, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres, animais, cujas sombras são projetadas no fundo da caverna. Nunca tendo visto o mundo exterior os prisioneiros julgam que as sombras das coisas transportadas e os sons das falas das pessoas são as próprias coisas externas. Ou seja, julgam que as coisas são seres vivos que se movem e falam. 

Os prisioneiros se comunicam dando nome as coisas que julgam ver. e imaginam que o que escutam, e que não sabem que são sons vindos de fora, são as vozes das próprias sombras dos artefatos, e não dos seres humanos que os carregam e se encontram do outro lado do muro.

Qual é pois, a situação dessas pessoas aprisionadas? Tomam sombras por realidade. Essa confusão, porém, não tem como causa um defeito na natureza dos prisioneiros, e sim as condições adversas em que se encontram. Que aconteceria se eles fossem libertados dessa situação miserável?

Um dos prisioneiros, inconformado com a situação em que se encontra, decide abandonar a caverna. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. De início move a cabeça, depois, o corpo todo, a seguir avança na direção da saída da caverna e escala o muro. Enfrentando as durezas de um caminho íngreme e difícil, sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego com a luminosidade do sol com a qual seus olhos não estão acostumados. Enche-se de dor por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primeira vez e pelo ofuscamento de seus olhos pela luz externa, muito mais forte que o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento. 

Incredulidade, porque será obrigado a decidir sobre onde se encontra a realidade, no que se vê agora, ou nas sombras em que sempre viveu? Deslumbramento, porque seus olhos não conseguem ver com nitidez as coisas iluminadas.

Seu primeiro impulso é retornar a caverna para livrar-se da dor e do espanto, atraído pela escuridão que lhe parece mais acolhedora. Como precisa aprender a ver, e este aprendizado é doloroso, desejará a caverna, onde tudo lhe é familiar e conhecido.

Sentindo-se sem disposição para regressar à caverna por causa da rudeza do caminho, o prisioneiro permanece no exterior. Aos poucos, habitua-se às luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de finalmente ver as coisas como elas realmente são, descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e quem em sua prisão vira apenas sombras. A partir deste instante, desejará ficar longe da caverna para sempre e lutará com todas as suas forças para jamais retornar a ela. Mas lamenta a sorte dos outros prisioneiros. Por fim, toma a difícil decisão de regressar ao subterrâneo sombrio para contar aos demais o que viu e convencê-los a se libertarem também.

O que acontece nesse retorno? Os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras. Se não conseguirem silenciá-lo com suas caçoadas, tentarão fazê-lo espancando-o. Se mesmo assim ele teimar em afirmar o que viu e os convidar a sair da caverna, certamente acabarão por matá-lo. Mas quem sabe, alguns poderão ouvi-lo, e contra a vontade dos demais, também decidir sair da caverna rumo à realidade?


LINKS DE VÍDEOS AULAS

https://www.youtube.com/watch?v=rXpnzcSZrFE

https://www.youtube.com/watch?v=GYISmIglyc8

https://www.youtube.com/watch?v=TUgaGn0zxUg

https://www.youtube.com/watch?v=BYDuLFNfrJM&t=54s

- COPIEM E COLEM ESTES LINKS NA BARRA DE ENDEREÇOS


DICAS E ESCLARECIMENTOS


Este texto (“O Mito da Caverna”) é mais famoso e talvez o mais importante da história da filosofia, é inesgotável, ou seja, sempre pode ser revisitado. 

Platão usa este mito para demonstrar a validade da “Teoria das ideias”, que é a base da sua filosofia. Por tratar-se de um texto clássico, ele não envelheceu, muito pelo contrário, está a cada dia mais vivo e vigoroso. 

Após a leitura inicial, os alunos (as) deverão elaborar uma redação de no mínimo 20 linhas dissertando sobre o que entenderam (podem ser usadas outras referências, podem ser pesquisados outros sites, livros, etc.). Não se esqueçam: Platão neste escrito milenar está comparando um ser humano dotado de conhecimento filosófico (senso crítico) com outro sem este conhecimento (aquele que usa apenas o senso comum).


RESUMO DA ATIVIDADE

- Ler o texto com atenção mais de uma vez, ou copiá-lo no caderno para ajudar na memorização;

- Fazer o possível para assistir às vídeo aulas (os links estão no corpo da atividade);

- Consultar sites, livros, revistas, o próprio caderno, youtube, etc., se julgarem necessário;

- Elaborar uma redação (mínimo de 20 linhas) sobre o tema;

IMPORTANTE

- A COVID19 e tudo o que gira em torno dela, como preconceitos, “achismos”, crenças, negação da ciência, Cloroquina, resistência ao isolamento, superstições, etc., podem ser usadas na reflexão da atividade, pois o Mito da Caverna é uma reflexão de Platão justamente sobre os preconceitos e crenças humanas que impedem o alcance do verdadeiro e puro conhecimento.

BOA SORTE A TODOS



PRIMEIRO BIMESTRE: ATIVIDADE DE FILOSOFIA

 1º ANOS A, B, C e D

PRAZO PARA DEVOLUTIVA 31/03

Enviar para o e’mail do professor

cfcoferro@gmail.com

 

- Providenciar uma biografia escrita do Filósofo Platão;

- Fazer uma pesquisa escrita sobre a “Teoria das Ideias” de Platão.

 

            Caros alunos, esta tarefa é bem simples e fácil de ser elaborada. Há vasto material de apoio tanto na internet quando na biblioteca da escola. Qualquer dúvida estarei à disposição para esclarecer.

            Boa atividade para todos

            Professor Celso (Filosofia)


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