SEGUNDO BIMESTRE: 2021
ATIVIDADE 2- PARA OS PRIMEIROS ANOS A,B,C,e,D
PRAZO PARA DEVOLUTIVA 09/06/2021
ATIVIDADE DE FILOSOFIA PARA OS
PRIMEIROS ANOS A, B, C e D
- Providenciar uma biografia escrita
do Filósofo Platão;
- Fazer uma pesquisa escrita sobre a
“Teoria das Ideias” de Platão.
Caros
alunos, esta tarefa é bem simples e fácil de ser elaborada. Há vasto material
de apoio tanto na internet quando na biblioteca da escola. Qualquer dúvida
estarei à disposição para esclarecer.
Boa
atividade para todos
ATIVIDADE 1- PARA OS PRIMEIROS ANOS A,B,C,e,D
PRAZO PARA DEVOLUTIVA 12-05-2021
Enviar para o e-mail do professor:
Caros alunos e alunas, a atividade que será agora proposta, tem por objetivo trabalhar temas clássicos da filosofia, em especial, do berço grego, do qual o ocidente é herdeiro político e cultural.
“O Mito da Caverna” de Platão é para muitos historiadores da filosofia, o texto mais importante e significativo que existe. Platão descreve tal mito no Livro VII de “A República” para comparar a totalidade das percepções entre um indivíduo dotado de conhecimento filosófico com outro indivíduo sem este conhecimento.
É através desta narrativa que Platão demonstra a validade da “Teoria das Ideias”, na qual sustenta a existência de dois mundos antagônicos entre si, o mundo Inteligível (ou mundo das ideias, ou mundo do ser, que é o mundo verdadeiro) e o mundo sensível (ou mundo das coisas, ou mundo do não ser, que é o mundo falso).
Estou enviando pra vocês então, um resumo do “Mito da Caverna” adaptado pela Professora Marilena Chauí. Este texto será nossa principal fonte de estudos e avaliações para o segundo bimestre. Para facilitar a compreensão, enviarei também alguns links de vídeo aulas sobre o tema que vocês podem e devem assistir.
“O MITO DA CAVERNA” – PLATÃO
(adaptação: Professora Marilena Chauí)
Imaginemos, escreve Platão, uma caverna separada do mundo exterior por um muro baixo. Entre este muro e o teto da caverna há uma fresta por onde passa alguma luz externa, evitando que o interior fique na obscuridade completa. Desde seu nascimento, geração após geração, seres humanos estão acorrentados ali sem poder mover a cabeça na direção da entrada nem se locomover até ela, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do sol. Estão quase no escuro e imobilizados.
Do outro lado do muro, mas ainda dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que ali se passam sejam projetadas como sombras na parede do fundo da caverna (pensemos na caverna como se fosse uma sala de cinema e no fogo como um projetor de filmes).
Entre o fogo e o muro, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres, animais, cujas sombras são projetadas no fundo da caverna. Nunca tendo visto o mundo exterior os prisioneiros julgam que as sombras das coisas transportadas e os sons das falas das pessoas são as próprias coisas externas. Ou seja, julgam que as coisas são seres vivos que se movem e falam.
Os prisioneiros se comunicam dando nome as coisas que julgam ver. e imaginam que o que escutam, e que não sabem que são sons vindos de fora, são as vozes das próprias sombras dos artefatos, e não dos seres humanos que os carregam e se encontram do outro lado do muro.
Qual é pois, a situação dessas pessoas aprisionadas? Tomam sombras por realidade. Essa confusão, porém, não tem como causa um defeito na natureza dos prisioneiros, e sim as condições adversas em que se encontram. Que aconteceria se eles fossem libertados dessa situação miserável?
Um dos prisioneiros, inconformado com a situação em que se encontra, decide abandonar a caverna. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. De início move a cabeça, depois, o corpo todo, a seguir avança na direção da saída da caverna e escala o muro. Enfrentando as durezas de um caminho íngreme e difícil, sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego com a luminosidade do sol com a qual seus olhos não estão acostumados. Enche-se de dor por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primeira vez e pelo ofuscamento de seus olhos pela luz externa, muito mais forte que o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento.
Incredulidade, porque será obrigado a decidir sobre onde se encontra a realidade, no que se vê agora, ou nas sombras em que sempre viveu? Deslumbramento, porque seus olhos não conseguem ver com nitidez as coisas iluminadas.
Seu primeiro impulso é retornar a caverna para livrar-se da dor e do espanto, atraído pela escuridão que lhe parece mais acolhedora. Como precisa aprender a ver, e este aprendizado é doloroso, desejará a caverna, onde tudo lhe é familiar e conhecido.
Sentindo-se sem disposição para regressar à caverna por causa da rudeza do caminho, o prisioneiro permanece no exterior. Aos poucos, habitua-se às luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de finalmente ver as coisas como elas realmente são, descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e quem em sua prisão vira apenas sombras. A partir deste instante, desejará ficar longe da caverna para sempre e lutará com todas as suas forças para jamais retornar a ela. Mas lamenta a sorte dos outros prisioneiros. Por fim, toma a difícil decisão de regressar ao subterrâneo sombrio para contar aos demais o que viu e convencê-los a se libertarem também.
O que acontece nesse retorno? Os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras. Se não conseguirem silenciá-lo com suas caçoadas, tentarão fazê-lo espancando-o. Se mesmo assim ele teimar em afirmar o que viu e os convidar a sair da caverna, certamente acabarão por matá-lo. Mas quem sabe, alguns poderão ouvi-lo, e contra a vontade dos demais, também decidir sair da caverna rumo à realidade?
LINKS DE VÍDEOS AULAS
https://www.youtube.com/watch?v=rXpnzcSZrFE
https://www.youtube.com/watch?v=GYISmIglyc8
https://www.youtube.com/watch?v=TUgaGn0zxUg
https://www.youtube.com/watch?v=BYDuLFNfrJM&t=54s
- COPIEM E COLEM ESTES LINKS NA BARRA DE ENDEREÇOS
DICAS E ESCLARECIMENTOS
Este texto (“O Mito da Caverna”) é mais famoso e talvez o mais importante da história da filosofia, é inesgotável, ou seja, sempre pode ser revisitado.
Platão usa este mito para demonstrar a validade da “Teoria das ideias”, que é a base da sua filosofia. Por tratar-se de um texto clássico, ele não envelheceu, muito pelo contrário, está a cada dia mais vivo e vigoroso.
Após a leitura inicial, os alunos (as) deverão elaborar uma redação de no mínimo 20 linhas dissertando sobre o que entenderam (podem ser usadas outras referências, podem ser pesquisados outros sites, livros, etc.). Não se esqueçam: Platão neste escrito milenar está comparando um ser humano dotado de conhecimento filosófico (senso crítico) com outro sem este conhecimento (aquele que usa apenas o senso comum).
RESUMO DA ATIVIDADE
- Ler o texto com atenção mais de uma vez, ou copiá-lo no caderno para ajudar na memorização;
- Fazer o possível para assistir às vídeo aulas (os links estão no corpo da atividade);
- Consultar sites, livros, revistas, o próprio caderno, youtube, etc., se julgarem necessário;
- Elaborar uma redação (mínimo de 20 linhas) sobre o tema;
IMPORTANTE
- A COVID19 e tudo o que gira em torno dela, como preconceitos, “achismos”, crenças, negação da ciência, Cloroquina, resistência ao isolamento, superstições, etc., podem ser usadas na reflexão da atividade, pois o Mito da Caverna é uma reflexão de Platão justamente sobre os preconceitos e crenças humanas que impedem o alcance do verdadeiro e puro conhecimento.
BOA SORTE A TODOS
PRIMEIRO BIMESTRE: ATIVIDADE DE FILOSOFIA
1º ANOS A, B, C e D
PRAZO PARA DEVOLUTIVA 31/03
Enviar
para o e’mail do professor
- Providenciar uma biografia escrita
do Filósofo Platão;
- Fazer uma pesquisa escrita sobre a
“Teoria das Ideias” de Platão.
Caros
alunos, esta tarefa é bem simples e fácil de ser elaborada. Há vasto material
de apoio tanto na internet quando na biblioteca da escola. Qualquer dúvida
estarei à disposição para esclarecer.
Boa
atividade para todos
Professor
Celso (Filosofia)
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